Os ataques cibernéticos continuam em alta

Os ataques cibernéticos continuam em alta

  Todos nós sabemos das vulnerabilidades de rede enfrentadas diariamente nos mais variados meios desta vasta comunidade cibernética. O maior desafio é estar sempre em linha com as mais modernas soluções capazes de neutralizar os tais ataques cibernéticos. Segundo estudos da Fortinet, empresa que atua na segurança da Internet, o Brasil já registrou 15 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em apenas três meses, entre março e junho deste ano. O levantamento foi realizado considerando dados de clientes da companhia no país e, também, fornecidos por entidades de classe.

  A pesquisa comprova que o Brasil continua sendo um alvo mundial importante para cibercriminosos e que ainda estamos vulneráveis a ataques antigos, uma vez que a eficácia desse tipo de ataque indica que ainda existem sistemas não corrigidos ou atualizados em empresas no país, ou seja, o modus operandi das companhias se mantém sem uma proteção à altura de suas necessidades. E, mesmo assim, continuamos vulneráveis a essas investidas criminosas.

  É fato que as ameaças cibernéticas estão crescendo tanto em quantidade quanto em sofisticação. E, neste cenário, temos que olhar mais criticamente o que podemos fazer ‘quando’ somos alvo desses ataques para, então, agir rapidamente e neutralizar as ações danosas às corporações.

  Outro dado alarmante, divulgado recentemente pela ITU – União Internacional de Telecomunicações, entidade ligada a ONU – Organização das Nações Unidas, coloca o Brasil na 70ª posição no índice de segurança cibernética. Neste levantamento, nos 12 meses de 2017 e 2018, os prejuízos econômicos causados pelos ataques cibernéticos no Brasil chegaram a uma astronômica cifra de mais de R$ 80 bilhões.

  Enquanto não colocarmos a segurança cibernética como uma questão prioritária, não vamos ter a noção exata do quanto esse tema influencia em todas as nossas atividades. Repensar e dar a relevância adequada à segurança, de forma abrangente, vai nos deixar mais bem preparados para atingirmos os níveis próximos do ideal para a prevenção, a detecção e as respostas para as ameaças cibernéticas. E um dos caminhos sem volta é nos conscientizarmos sobre os riscos, promovermos treinamentos constantes de nossos profissionais, além de estarmos alinhados na adequação da LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados, que regulamenta o uso, a proteção e a transparência de dados pessoais no Brasil.

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